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Foto: Reprodução
Operadores da G.A.S tentam evitar uma debandada de investidores após a prisão, na manhã desta quarta-feira, de Glaidson Acácio dos Santos, pela Polícia Federal durante operação Kriptos. Em mensagens nas redes sociais, o advogado da G.A.S, Victor Lemos, após a prisão, informa aos clientes que a empresa continua operando. Traders da G.A.S minimizam a prisão e garantem que o pagamento do dia 26 já está na conta dos investidores.
A operação Kriptos mobilizou cerca de 120 policiais federais para cumprir sete mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 15 mandados de busca e apreensão, nos estados do Rio, São Paulo, Ceará e no Distrito Federal.
Segundo a investigação, a G.A.S, é responsável pela operacionalização de um sistema de pirâmides, sem prévio registro junto aos órgãos regulatórios, vinculado à especulação no mercado de criptomoedas, com a previsão de insustentável retorno financeiro sobre o valor investido.
Glaidson foi preso num condomínio de luxo na Barra da Tijuca, no Rio onde a Polícia Federal encontrou além de barras de outo, dólar e euros vários carros de luxo na garagem.
Ontem ele gravou uma mensagem pedindo aos sócios administrativos para compartilhar nas redes sociais um vídeo em que nega que a empresa faça oferta pública e chama de “papagaios” críticos que se segundo ele, não entendem, de mercado financeiro.
Segundo a Polícia Federal a operação, deflagrada, em conjunto com o GAECO/MPF e a Receita Federal, tem o objetivo de desarticular organização criminosa responsável por fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas.
A empresa, que prometia rendimentos de 10% ao mês, também é investigada por lavagem de dinheiro. A PF também esteve em diversos escritórios da cidade.
Segundo a investigação, a G.A.S é responsável pela operacionalização de um sistema de pirâmides financeiras ou “esquemas de ponzi”, calcado na efetiva oferta pública de contrato de investimento, sem prévio registro junto aos órgãos regulatórios, vinculado à especulação no mercado de criptomoedas, com a previsão de insustentável retorno financeiro sobre o valor investido.
Os investigados poderão responder, pelos crimes de gestão fraudulenta instituição financeira clandestina, emissão ilegal de valores mobiliários sem registro prévio*, organização criminosa e lavagem de capitais, e, se condenados, poderão cumprir pena de até 26 anos de reclusão.