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Foto: Divulgação
A Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e dos Direitos Humanos da Associação Brasileira de Imprensa repudiou a tentativa de intimidação do deputado Mauro Bernardo a jornalista Renata Cristiane, do Portal RC24H.
A ABI, em nota, disse que o debate público não permite esse tipo de comportamento e repudia intimidações que estimulem ameaças e manifestações de intolerância.
A Associação Brasileira de Imprensa promete levar o caso a presidência da Assembleia Legislativa. A jornalista, após a tentativa intimidação do deputado, foi alvo de uma série de ameaças.
Uma profissão sob ataque – A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) divulgou ontem dados atualizados sobre o monitoramento de ataques contra o jornalismo por parte do Presidente da República, Jair Bolsonaro, referentes ao primeiro semestre de 2020.
Foram registradas 245 ocorrências de janeiro a junho de 2020, sendo 211 categorizadas como descredibilização da imprensa, 32 ataques pessoais a jornalistas e 2 ataques contra a FENAJ. São quase dez ataques ao trabalho jornalístico por semana, neste ano.
O monitoramento da FENAJ contempla declarações públicas do presidente em suas lives publicadas no YouTube, conta pessoal no Twitter, vídeos de entrevistas coletivas em frente ao Palácio do Alvorada e transcrições de discursos e entrevistas disponibilizadas no portal do Planalto.
Os dados mostram que as notícias sobre as ações do governo ou a postura do presidente sobre diversos assuntos transformam a imprensa em sua “inimiga”, com a construção de uma narrativa de ataques com o objetivo de promover a descredibilização do trabalho jornalístico e da credibilidade da produção de notícias. Algumas vezes o presidente coloca a imprensa e os jornalistas como “inimigos do País”, por conta de coberturas que o desagradam.