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Foto: Reprodução / Diesee
O DIEESE classificou como “auxílio de fome” o novo auxílio emergencial que o governo federal começa a pagar nesta terça-feira.
O benefício, principal medida de amparo social adotada em meio à crise gerada pela pandemia do novo Coronavírus, foi recriado com valor baixo e menor alcance. O órgão, diz que o benefício foi reduzido a um patamar mínimo, que sequer garante a alimentação básica da população em meio ao crescimento da emergência sanitária provocada pela pandemia da COVID.
Os novos valores procuram atender orientação do “mercado financeiro”, que avalia que o Estado brasileiro não deve aplicar os recursos necessários para proteger a população, mas, sim, limitar-se a implementar reformas liberalizantes e buscar o equilíbrio das contas públicas. O Auxílio Emergencial 2021 será pago em quatro parcelas mensais e poderá ser prorrogado por ato do governo federal, desde que haja “disponibilidade orçamentária e financeira”, o que dificilmente acontecerá devido à pressão para que o Estado brasileiro reduza gastos, inclusive no combate à pandemia.
Com o Auxílio Emergencial de R$ 250 Reais por mês, uma família de 4 pessoas pode comprar por dia, de acordo com levantamento do DIEESE, menos de um bife; menos de um copo de leite; uma concha e meia de feijão; três colheres de arroz; meia batata; meia xícara de café; um pão e meio; um tomate e uma banana.